William Shakespeare:  Injustiça que justamente se excede,  Soneto 5

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As horas que suavemente emolduraram O olhar amoroso onde repousam os olhos Serão eles o seu próprio tirano,

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E com a injustiça que justamente se excede; Pois o Tempo incansável arrasta o verão Ao terrível inverno, e ali o detém,

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Congelando a seiva, banindo as folhas verdes, Ocultando a beleza, desolada, sob a neve. Então, os fluidos do estio não restaram

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Retidos nas paredes de vidro, O belo rosto de sua beleza roubada, Sem deixar resquícios nem lembranças do que fora;

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Mas as flores destilaram, sobreviveram ao inverno, Ressurgindo, renovadas, com o frescor de sua seiva. Não perca a seguir...

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Eu tenho mais um soneto de William Shakespeare para mostrar que vai conquistar o seu coração

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Veja

É o soneto 2... dentre os mais belos seres... de William Shakespeare.  Leitura imperdível.

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FIM... Veja que poesia linda de Machado de Assis.

Chama-se "dormir no campo". Veja se conhece...

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