William Shakespeare:  Doçura pródiga, por que gastas  Soneto 4

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Doçura pródiga, por que gastas Contigo mesma o legado de tua beleza? A herança da natureza nada dá, porém cede,

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E, sendo franca, empresta a quem for livre; Depois, bela e tola, por que abusas Da abundância que te é dada a ofertar?

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Usurária sem proveito, por que usas Um valor tão grande e, mesmo assim, não vives? Lidando apenas contigo mesma,

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Tu, a ti mesma, teu doce ser enganas; Então, como, quando a natureza te chama para que vás, Que espólios aceitáveis deixarás?

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Tua beleza intocada contigo deve ser enterrada, Pois, ao ser usada, tornar-te-á sua executada Não perca a seguir...

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Eu tenho mais um soneto de William Shakespeare para mostrar que vai conquistar o seu coração

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Veja

É o soneto 2... dentre os mais belos seres... de William Shakespeare.  Leitura imperdível.

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FIM... Veja que poesia linda de Machado de Assis.

Chama-se "dormir no campo". Veja se conhece...

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