Veja se entende esse Soneto 19 de Wiliiam Shakespeare: lindo
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Créditos: Canva Pro.
Imagens: Historiatecabrasil.com
Tempo voraz, ao leão cegas as garras E à terra fazes devorar seus genes; Ao tigre as presas hórridas desgarras
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E ardes no próprio sangue a eterna fênix.
Pelo caminho vão teus pés ligeiros Alegres, tristes estações deixando;
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Impões-te ao mundo e aos gozos passageiros, Mas proíbo-te um crime mais nefando:
De meu amor não vinques o semblante
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Nem nele imprimas o teu traço duro. Oh! Permite que intacto siga avante
Como padrão do belo no futuro.
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Ou antes, velho Tempo, sê perverso:
Pois jovem sempre há-de o manter meu verso.
E tem mais a seguir...
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Belo poema, não?
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