Soneto I de Wialliam Shaakespeare: um dos motivos pelos quais ele é considerado genial

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Créditos: Canva Pro. Imagens: Historiatecabrasil.com

Dos seres ímpares ansiamos prole Para que a flor do Belo não se extinga, E se a rosa madura o Tempo colhe, 

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Fresco botão sua memória vinga. Mas tu, que só com os olhos teus contrais, Nutres o ardor com as próprias energia

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Causando fome onde a abundância jaz, Cruel rival, que o próprio ser crucias. Tu, que do mundo és hoje o galardão,

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Arauto da festiva Natureza, Matas o teu prazer inda em botão E, sovina, esperdiças na avareza.

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Piedade, senão ides, tu e o fundo Do chão, comer o que é devido ao mundo.     E tem mais a seguir...

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