Poesia de Machado de Assis:
Coração Perdido
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Créditos: obra de domínio público. Imagens: Historiatecabrasil.com
Buscas debalde o meigo passarinho Que te fugiu; Como quer que isso foi, o coitadinho No brando ninho Já não dormiu.
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O coitado abafava na gaiola, Faltava-lhe o ar; Como foge um menino de uma escola, O mariola Deitou-se a andar.
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Demais, o pobrezito nem sustento Podia ter; Nesse triste e cruel recolhimento O simples vento Não é viver.
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Não te arrepeles. Dá de mão ao pranto; Isso que tem? Eu sei que ele fazia o teu encanto; Mas chorar tanto Não te convém.
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Nem vás agora armar ao bandoleiro Um alçapão;
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Passarinho que sendo prisioneiro Fugiu matreiro Não volta, não!
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